Exibição sistemática de tuberculose ativa
Princípios e recomendações
A OMS desenvolveu orientações sobre o rastreio sistemático da tuberculose ativa (TB) com base numa revisão minuciosa das provas disponíveis. A detecção precoce da TB é essencial para melhorar ainda mais os resultados da saúde para as pessoas com TB e reduzir a transmissão da TB de forma mais eficaz. O rastreio sistemático em grupos de alto risco é um possível complemento aos esforços para melhorar a via iniciada pelo paciente para o diagnóstico TB (ou seja, diagnosticar TB entre as pessoas que procuram ativamente cuidados com os sintomas da TB, também chamado de ′′ caso passivo ′′).
As provas disponíveis sugerem que o rastreio, se for feito da maneira certa e visando as pessoas certas, pode reduzir o sofrimento e a morte. No entanto, a revisão também destaca vários motivos para ser cauteloso. Tal como discutido em pormenor neste documento, há uma necessidade de equilibrar potenciais benefícios contra os riscos e custos de rastreio. Alguns grupos de risco devem ser sempre rastreados, enquanto a prioridade de outros grupos de risco, bem como a escolha da abordagem de rastreio dependem da epidemiologia, do contexto do sistema de saúde e dos recursos disponíveis.
Este documento estabelece princípios básicos para priorizar grupos de risco e escolher uma abordagem de rastreio. Sublinha a importância de avaliar a situação epidemiológica, adaptar as abordagens às situações locais, integrar o rastreio da TB em outras atividades de promoção da saúde, minimizar o risco de danos para os indivíduos e envolver-se em monitorização e avaliação contínuas.