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Pesquisadores encontram anticorpos ainda mais potentes contra o coronavírus

Publicação: 29 de julho de 2020

Pesquisadores do Irving Medical Center, da Universidade Columbia, em Nova York, acabam de anunciar que conseguiram isolar os anticorpos mais potentes de diversos pacientes diagnosticados com a COVID-19. A conquista pode ser significativa na neutralização do SARS-CoV-2, o novo coronavírus. Com estes anticorpos isolados, empresas farmacêuticas podem fabricar em massa tratamentos contra a doença, prevenindo […]

Pesquisadores do Irving Medical Center, da Universidade Columbia, em Nova York, acabam de anunciar que conseguiram isolar os anticorpos mais potentes de diversos pacientes diagnosticados com a COVID-19. A conquista pode ser significativa na neutralização do SARS-CoV-2, o novo coronavírus.

Com estes anticorpos isolados, empresas farmacêuticas podem fabricar em massa tratamentos contra a doença, prevenindo graves infecções, principalmente em quem ainda está passando pelos estágios iniciais e pessoas mais idosas.

“Agora, nós temos uma coleção de anticorpos que são mais potentes e diversos comparados com outros que foram encontrados até então, e eles estão prontos para serem desenvolvidos para tratamentos”, conta David Ho, professor de medicina da universidade.

Os cientistas contam que realizaram testes com hamsters e que os resultados apresentaram proteção bastante significativa contra a infecção pelo SARS-CoV-2. A novidade é parecida com o uso do soro convalescente em pacientes com a COVID-19, mas ainda mais eficaz.

A equipe ainda teve o acesso fácil às amostras de sangue de pacientes, todos tratados no centro médico da universidade, com a doença em sua forma moderada ou severa. “Haviam diversos materiais clínicos e isso nos permitiu selecionar os melhores casos para isolar os anticorpos.

Dr. Ho e seu time descobriram que por mais que muitos pacientes produzam uma quantidade significativa de anticorpos, a qualidade deles podem variar, como a de pacientes graves, por exemplo, que produzem anticorpos mais potentes. Quanto mais grave a situação, mais o sistema imunológico irá desenvolver uma barreira mais intensa.

O estudo completo está disponível no site da revista Nature.

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