Publicação: 11 de dezembro de 2020
A Rede Brasileira de Pesquisas em Tuberculose REDE-TB (SBMT) manifesta apoio e solidariedade à Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI) frente ao Ofício n. 5422/2020 do Ministério Público Federal/Procuradoria da República em Goiás/3o Ofício do Núcleo da Tutela Coletiva. A REDE-TB vê com perplexidade o teor do ofício, que parece querer intimidar a ciência por meio […]
A Rede Brasileira de Pesquisas em Tuberculose REDE-TB (SBMT) manifesta apoio e solidariedade à Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI) frente ao Ofício n. 5422/2020 do Ministério Público Federal/Procuradoria da República em Goiás/3o Ofício do Núcleo da Tutela Coletiva.
A REDE-TB vê com perplexidade o teor do ofício, que parece querer intimidar a ciência por meio das sociedades científicas. Além disso, reflete postura que tem demonstra que o assunto tem menos a ver com a filosofia da evidência e mais com a política.
A REDE-TB entende que a publicação da SBI ao afirmar que não existe remédio ou tratamento precoce eficaz para a COVIS-19, refletiu consensos científicos sólidos sobre o assunto. O documento divulgado pela SBI transparece fatos bem estabelecidos tendo por base instituições e referências cientificas à exemplo da Sociedade de Infectologia dos EUA (IDSA) e da Europa (ESCMID); do Instituto Nacional de Saúde dos EUA(NIH); dos Centros Norte-Americanos de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), da Organização Mundial da Saúde (OMS) e da
Agência Nacional de Vigilância do Ministério da Saúde do Brasil (ANVISA).
Para a REDE-TB, tais questionamentos neste momento dispersam esforços que devem ser concentrados para reduzir o impacto incalculável da COVID-19 no Pais e na população.
Por fim, ressaltamos que Iniciativas como a da SBI ajudam no enfrentamento adequado da pandemia, promovendo um louvável serviço à sociedade brasileira.
