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Resistência à isoniazida está associada a mais óbitos e falhas terapêuticas entre pacientes com tuberculose

Publicação: 18 de março de 2024

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Em 2022, foram registrados mais de 78 mil novos casos de tuberculose (TB) no Brasil, com uma incidência de 36,3 casos por 100 mil habitantes. [1] Segundo pesquisadores do consórcio Regional Prospective Observational Research for Tuberculosis (RePORT)-Brazil, o país poderia melhorar o controle dessa infecção se, antes de iniciar o tratamento, todos os pacientes fossem submetidos a um teste de sensibilidade capaz de detectar precocemente a resistência não apenas à rifampicina, mas também à isoniazida. Isso porque um estudo do consórcio publicado este ano no periódico Open Forum Infectious Diseases [2] identificou que a monorresistência à isoniazida foi preditiva de desfechos desfavoráveis em nível nacional.

A isoniazida faz parte do esquema terapêutico de primeira escolha para pacientes com TB pulmonar. Além dela, o esquema contém a rifampicina, a pirazinamida e o etambutol. Segundo os Drs. Bruno Andrade e Afrânio Kritski, e a biotecnologista Dra. Mariana Araújo Pereira, pesquisadores do RePORT International e do RePORT-Brazil, esse esquema é utilizado durante a fase intensiva do tratamento, que geralmente dura dois meses, seguida por uma fase de manutenção, de mais quatro meses, na qual a isoniazida e a rifampicina continuam a ser administradas. Mas, quando há detecção de monoresistência à isoniazida, a recomendação é usar um esquema que contenha quinolona em vez de isoniazida.

Para os pesquisadores, o problema de monorresistência à isoniazida ainda é subestimado no país. E isso ocorre por conta da baixa realização da cultura e do teste de sensibilidade para detectar resistência aos fármacos de primeira e segunda linhas e devido ao fato de ainda ser utilizado o teste XPERT MTB RIF, que detecta apenas a resistência à rifampicina, e não à isoniazida.

Saiba mais: https://portugues.medscape.com/verartigo/6510821?form=fpf

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