Sobre a Rede-TB
Histórico Em 2001, no campus da UFRJ, foram realizados dois Seminários Nacionais de Prospecção em TB que resultou na criação da Rede Brasileira de Pesquisas em Tuberculose – REDE-TB e possibilitou uma inserção integradora nas ações de controle de TB, onde foi iniciado um processo inovador na Área da Tisiologia, quando passou a ser priorizada […]
Histórico
Em 2001, no campus da UFRJ, foram realizados dois Seminários Nacionais de Prospecção em TB que resultou na criação da Rede Brasileira de Pesquisas em Tuberculose – REDE-TB e possibilitou uma inserção integradora nas ações de controle de TB, onde foi iniciado um processo inovador na Área da Tisiologia, quando passou a ser priorizada a transdiciplinaridade e intersetorialidade com a participação de indivíduos das diferentes esferas de gestão na Saúde, Ciências Humanas, da Engenharia, Educação, Pesquisa e também da Sociedade Civil: sociedades de classe (médicas e outras), Organizações Não Governamentais (ativistas ou da área assistencial), organismos de cooperação internacional, instituições religiosas e indústrias públicas ou privadas.
Em 2003, os integrantes da REDE-TB, juntamente com a SES-RJ proporcionaram o ambiente e auxilio financeiro para a viabilização das atividades iniciais do Fórum de ONG-TB do Rio de Janeiro: a primeira iniciativa de participação da Sociedade Civil nas ações de controle de TB no Brasil.
Em 2004, pesquisadores da REDE-TB participaram na criação da Parceria Brasileira contra a Tuberculose, que hoje conta com 95 Instituições e também participaram ativamente na elaboração e delineamento dos objetivos do projeto Nacional de TB para o Projeto Fundo Global que foi aprovado em 2005, no valor de U$ 27 milhões e iniciado em maio de 2007. Atualmente, pesquisadores da REDE participam da Assembleia Geral (MCP) e da Secretaria Executiva do Fundo Global TB do Brasil.
Em 2007, pesquisadores da REDE-TB foram convidados a participar do Comitê Técnico Cientifico Assessor do Programa Nacional de Controle de TB do Ministério da Saúde.
Recentemente, Prof Diógenes Santos, coordenador do Centro de Pesquisas em Biologia Molecular e Funcional do Instituto de Pesquisas Biomédicas, localizado no Parque Tecnológico da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul – TECNOPUC na Cidade de Porto Alegre, e Prof Afrânio Kritski, coordenador do Programa Acadêmico de Tuberculose da UFRJ conseguiram aprovação de financiamento de R$ 4.800,000 do CNPq-MCT para a criação de Instituto de Ciência Tecnologia em Tuberculose (INCT-TB), CNPq /INCT 573548/2008-0, com sede no Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro com o objetivo de desenvolver efetivamente um medicamento anti-TB eficiente e/ou uma vacina eficiente a médio e longo prazo e um teste diagnóstico para controlar a TB, TB resistente e TB associada ao HIV com a abordagem “da bancada à prateleira”.
Em 2008, a REDE-TB, em consórcio junto à União Internacional contra a Tuberculose e Doenças Respiratórias (the Union), formulou o projeto TREAT TB (www.treattb.org), que ganhou um edital para receber no Brasil um recurso de 2 milhões de dólares levantado pela USAID, USAID-M-OAA-GH-08-923. Um dos projetos contempla a avaliação do impacto da incorporação de novos testes moleculares (fita Hain e GeneXpert) e fenotípico (MGIT960) para o diagnóstico de TB resistente em três regiões do pais (Rio de Janeiro, São Paulo e Ceará).
Em 2010, o PNCT, em parceria com a Fundação Ataulpho de Paiva, recebeu um recurso da Fundação Bill e Melinda Gates para avaliar a incorporação de novas tecnologias para o controle da tuberculose. A Rede-TB é um dos parceiros do projeto, que avalia a implementação do novo tratamento e de um novo teste (GeneXpert) em condições de rotina no país.
No final de março de 2011 a OMS lançará o novo Plano Global Stop TB-WHO 2011-2015 com ênfase em pesquisa operacional. A Rede TB será indicada como exemplo na articulação da Academia, Governo, Indústria e Sociedade Civil. Segue o texto em anexo.
Missão
A Rede Brasileira de Pesquisas em Tuberculose (REDE-TB) se caracteriza por uma abordagem inovadora, multidisciplinar e multi-institucional que prioriza a transdisciplinaridade e a intersetorialidade. É formada por pesquisadores das áreas básica, epidemiológica, clínica, e operacional e representantes da Sociedade Civil das cinco macrorregiões brasileiras.
Essa estratégia visa à capacitação científica e tecnológica no país para o desenvolvimento de novas tecnologias e novos produtos, assim como a colaboração na revisão de políticas públicas necessárias ao controle da tuberculose. Outra prioridade, para atingir sua missão, é a formação de recursos humanos de alto nível, por meio de cursos de pós-graduação latu sensu e de treinamentos
Infraestrutura
O Centro Administrativo e de Formação de Recursos Humanos da REDE-TB envolve profissionais de diversas áreas de atuação, que estão alocados na cidade do Rio de Janeiro, no Parque Tecnológico – UFRJ, Rua Aloísio Teixeira, 278 – Cidade Universitária, Prédio Cetic.
Quem somos
A REDE-TB é constituída de Diretoria, Conselho Executivo, Conselho Fiscal e Membros/Sócios efetivos.
Em 14 de novembro de 2022 uma nova Diretoria e os coordenadores de área, abaixo indicada, foi eleita com mandato válido para o biênio 2023/2024.
Diretoria
Presidente: Ricardo Alexandre Arcêncio – EERP-USP
Vice-Presidente: Erica Chimara
Tesoureiro: Jose Roberto Lapa e Silva – UFRJ
Conselho Fiscal
Pedro Eduardo Almeida-FURG
Fernando Sanches – UFRJ
Júlio Croda – UFMS-Fiocruz
Conselho Consultivo
Área de Medicamentos:
Pablo Machado-PUC-RS
Daniela Ramos-FURG
Fernando Pavan – UNESP
Área de Vacinas:
Ana Paula Kipnis – UFGO
Theolis Barbosa – Fiocruz/BA
Área Diagnóstica:
Pedro Eduardo Almeida- FURG
Silvana Spindola de Miranda – UFMG
Isabela Almeida – UFMG
Maria Lucia Rossetti – CDCT-SES-RS
Área de Pesquisa Básica e Translacional:
Elena Lassounskaia-UENF
Elisangela Silva – UENF
Área de Recursos Humanos:
Jose Roberto Lapa e Silva – UFRJ
Área de TB HIV:
Aline Monroe- EERP-USP
Gabriela Magnobosco – UEM/PR
Área de Ensaios Clínicos:
Anete Trajman – UFRJ
Mariângela Ribeiro Resende- UNICAMP
Área de Epidemiologia:
Ethel Maciel – UFES
Mauro Sanchez – UNB
Rafael Galliez – UFRJ/SES-RJ
Área de Pesquisa Operacional:
Ricardo Alexandre Arcêncio – EERP-USP
Reinaldo Antonio Silva-Sobrinho – UniOeste-PR
Área de TB em prisão:
Júlio Croda – MSF
Lia Gonçalves Possuelo – UNISC
Área de TB Indígena:
Eunice Atsuko – SES-MS
Paulo Basta – Fiocruz
Área de Gestão Qualidade:
Martha Oliveira – CDTS-Fiocruz
Roseli Monteiro da Silva – CEE/Fiocruz
Área de TB multirresistente:
Margareth Dalcolmo – ENSP/Fiocruz
Francisco Beraldi – UFPR
Área de TB em Pediatria:
Andrea Maciel de Oliveira Rossoni – UFPR
Betina Mendez Alcantara Gabardo- UFPR
Anna Cristina Calçada Carvalho – IOC/Fiocruz
Claudete Aparecida Araújo Cardoso – UFF-RJ
Área de Controle de Infecção:
Mellina Yamamura – UFSCar
Fernando Sanches – UFRJ
Área de Interação Governo e Relações Internacionais:
Ethel Maciel – UFES
Ézio Távora – REDE-TB
Maiko Tonini- CGDR/MS
Área de Micobacterias Não TB:
Erica Chimara – IAL-SES-SP
Ivy Ramis – FURG
Área de Mobilização Social:
José Carlos Veloso – REDE-TB
Carla Patrícia Almeida- REDE-TB
Área de Prospecção Tecnológica:
Martha Maria Oliveira- CBTS-Fiocruz
Roseli Monteiro da Silva – CEE/Fiocruz
Área Gestão de Informação e Informática:
Domingos Alves – FMRP-USP
Mauro Sanches-UNB
Thiago Nascimento do Prado
MEMBROS EMÉRITOS – REDE-TB:
Afrânio Kritski- UFRJ
Clemax Couto Sant ‘Anna – UFRJ
Antonio Ruffino Netto- FMRP-USP
Teresa Cristina Scatena Vila – EERP-USP
Sobre a Rede TB
A Rede Brasileira de Pesquisas em Tuberculose (REDE-TB) é uma Organização Não Governamental (ONG) de direito privado sem fins lucrativos, preocupada em auxiliar no desenvolvimento não só de novos medicamentos, novas vacinas, novos testes diagnósticos e novas estratégias de controle de TB, mas também na validação dessas inovações tecnológicas, antes de sua comercialização no país e/ou de sua implementação nos Programa de Controle de TB no País.
No intuito de cumprir a sua missão como ONG, a REDE-TB vem proporcionando uma interação maior entre entidades governamentais relacionadas ao Controle da Tuberculose, as Agências Regulatórias (como a ANVISA), as entidades da sociedade civil, como a Parceria Brasileira contra TB (Stop TB Initiative) e ONGs de advocacy e de assistência, as instituições de pesquisa, sociedades de classe, os organismos internacionais de cooperação e as empresas nacionais e internacionais. Para isso, a REDE-TB estabeleceu, de maneira pioneira, uma plataforma para pesquisa e desenvolvimento tecnológico para a avaliação e incorporação de novas tecnologias.
Como parte dessa estratégia, a REDE-TB promove, ainda, estudos epidemiológicos, clínico-laboratoriais em diferentes grupos populacionais, como hospitais, albergues, prisões, comunidades carentes e em pacientes vivendo com HIV/aids, com o objetivo de validar os kits, vacinas e medicamentos desenvolvidos pela REDE-TB e por empresas, nacionais ou estrangeiras, além de auxiliar, por meio de pesquisas operacionais, na validação externa de diferentes inovações estratégicas na área de gestão e monitoramento das ações de controle de TB.