Publicação: 21 de setembro de 2021
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Cerca de um quarto da população mundial esteja infectada com tuberculose. As pessoas estão tendo uma chance de lutar para evitar a incapacidade a longo prazo causada pela doença, graças à pesquisa pioneira mundial realizada na The Australian National University (ANU) em parceria com a Organização Mundial da Saúde (OMS).
Apesar de ser curável e evitável, todos os dias, cerca de 28.000 pessoas serão diagnosticadas com tuberculose e 4.000 pessoas perderão a vida por causa da doença. É uma das doenças mais mortais do mundo e, para aqueles que não perdem a vida, a tuberculose pode causar incapacidades significativas a longo prazo.
Até agora, não se sabe muito sobre a prevalência de incapacidades relacionadas à tuberculose e os pesquisadores são os primeiros a examinar as incapacidades causadas pela doença em escala global. “Esta é a primeira revisão sistemática que tentou sintetizar a literatura global sobre todas as deficiências relacionadas à tuberculose”, comentou a Dra. Samantha Colquhoun do Centro Nacional de Epidemiologia e Saúde da População da ANU.
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A equipe revisou mais de 130 publicações, somatizando 175 conjuntos de dados, que foram gerados usando informações de mais de 200.000 pacientes com tuberculose. A equipe descobriu que, entre uma variedade de deficiências associadas à tuberculose, distúrbios de saúde mental, problemas respiratórios e musculoesqueléticos eram os mais comuns.
A pesquisa tem significado mundial para o tratamento da doença. Os pesquisadores mapearam o espectro e a prevalência das deficiências relacionadas à tuberculose e acreditam que essa informação é crítica para garantir que os serviços de saúde e as políticas nos países possam fornecer cuidados adequados aos pacientes.
Segundo o Dr. Kinley Wangdi, do Departamento de Saúde Global da ANU, o objetivo é que a pesquisa melhore as abordagens de tratamento de deficiências relacionadas à tuberculose, tornando o tratamento proativo e preventivo.
“Olhando para as implicações de nossa pesquisa para os pacientes, agora temos uma compreensão muito melhor dos tipos de deficiência que as pessoas provavelmente desenvolverão como resultado de seu diagnóstico de TB, os fatores de risco associados a essas diferentes deficiências”, concluiu ele
