
A Ciência em Movimento: REDE-TB lidera iniciativas estratégicas no combate à tuberculose no Brasil e além
Pesquisadores da Rede Brasileira de Pesquisas em Tuberculose estão à frente de projetos aprovados nas Chamadas Públicas CNPq 29/2023 e 31/2024
Com a aprovação de uma série de projetos nas recentes Chamadas CNPq/MS/DECIT nº 29/2023 e 31/2024, a REDE-TB reafirma seu protagonismo científico e social na resposta à tuberculose no Brasil. As iniciativas coordenadas por seus pesquisadores envolvem tecnologias inovadoras, estratégias de cuidado centrado nas pessoas, fortalecimento do SUS e a mobilização ativa da sociedade civil.
São mais de dez projetos aprovados que abrangem diferentes contextos de vulnerabilidade — prisões, população em situação de rua, migrantes, pessoas vivendo com HIV/aids, comunidades empobrecidas e populações negligenciadas —, com abordagens que combinam ciência de ponta, participação comunitária e compromisso com a equidade.
Expansão da Terapia Preventiva da Tuberculose (TPT): fortalecendo o cuidado em rede

Coordenado pela pesquisadora Dra. Anete Trajman, o projeto ‘’Expansão da TPT no Brasil: uma abordagem da cascata de cuidados. Um caminho para reverter o revés da pandemia -Fase 2’’ foi submetido à Chamada CNPq 31/2024 e tem como objetivo escalonar a terapia preventiva com o esquema 3HP entre contatos de pessoas com tuberculose, por meio de uma abordagem centrada na cascata do cuidado. Utilizando a estratégia de “treinar o treinador”, o projeto formou mais de 2 mil profissionais em João Pessoa (PB), Salvador (BA) e Nova Iguaçu (RJ).
Além de fortalecer o SUS com descentralização do cuidado, o projeto promoveu a adoção do livro de registro de contatos em 40 unidades de saúde e ampliou a rede de prova tuberculínica. Entre os resultados, houve aumento expressivo na iniciação de TPT.
Um segundo componente do projeto avalia a acurácia do teste cutâneo Cy-Tb, comparando-o com PPD e QFT, em estudo clínico duplo cego. A análise de custo-efetividade desse novo teste está em andamento, com resultados preliminares submetidos para publicação. O Comitê Comunitário de Acompanhamento da Pesquisa (CCAP) é coordenado em parceria com a REDE-TB (Dr. Ezio Távora) e conta com um total de 10 membros em todos os sítios do estudo.
Tuberculose nas prisões: triagem em massa e formação para trabalhadores

Com coordenação da Dra. Lia Possuelo (UNISC), o projeto ‘’Triagem em massa e educação permanente para trabalhadores da comunidade prisional como estratégias para contribuir com a eliminação da tuberculose no Sistema Prisional’’ foi submetido à Chamada CNPq/DECIT/MS Nº 29/2023, tem como função atuar no enfrentamento da tuberculose no sistema prisional, envolvendo Brasil, Moçambique e Paraguai. A iniciativa combina diagnóstico situacional, triagem em massa com uso de inteligência artificial em raio-x portátil, e programas de educação permanente para profissionais da saúde e segurança.
A pesquisa já envolveu mais de 1400 trabalhadores do sistema penitenciário em quatro estados brasileiros — RS, SP, GO e ES —, além de ações em andamento no Paraguai e em fase preparatória em Moçambique. O aplicativo PPLife, desenvolvido no âmbito do projeto, será testado como ferramenta de vigilância e acompanhamento dos casos, ampliando o potencial de monitoramento e resposta à TB em contextos de alta vulnerabilidade. Coordenado pela Mobilização Social da REDE-TB (Carla Almeida), o Comitê Comunitário de Acompanhamento de Pesquisa (CCAP) vem participando ativamente do estudo, contribuindo com a análise do protocolo e dos instrumentos de coleta. Além disso, desenvolve uma série de ações de engajamento comunitário, sendo um dos responsáveis por compartilhar os resultados junto às comunidades. O comitê conta com um total de 13 membros distribuídos por todos os sítios do estudo.
A tuberculose entre pessoas em situação de rua: escuta, contexto e estratégias

Coordenado por Giselle Lima (UFMG), o projeto “População em situação de rua sob risco de adoecimento por tuberculose: estudo multicêntrico de métodos mistos” foi submetido ao Edital CNPq Nº 29/2023 e adota uma abordagem de métodos combinados para compreender os fatores associados ao adoecimento, o acesso aos serviços de saúde e os impactos das desigualdades sociais.
Com atuação multicêntrica em Belo Horizonte, Salvador, São Paulo e Porto Alegre, o projeto está desenvolvendo roteiros de entrevista, capacitações técnicas e oficinas com profissionais e representantes da sociedade civil. Já foram realizados pilotos com pessoas em situação de rua e trabalhadores da saúde, revelando desafios como discriminação, itinerância e barreiras burocráticas, mas também estratégias promissoras, como abordagem humanizada e articulação entre redes de apoio. Coordenado pela Mobilização Social da REDE-TB (Carla Almeida), o Comitê Comunitário de Acompanhamento de Pesquisa (CCAP) vem participando ativamente do estudo, contribuindo com a análise do protocolo e dos instrumentos de coleta. Além disso, desenvolve uma série de ações de engajamento comunitário, sendo um dos responsáveis por compartilhar os resultados junto às comunidades. O comitê conta com um total de 11 membros distribuídos por todos os sítios do estudo.
A atuação do enfermeiro no cuidado longitudinal da TPT

Sob coordenação do Dr. Thiago Prado (UFES), o projeto ‘’Avaliação da incorporação do enfermeiro no cuidado longitudinal de pessoas em tratamento preventivo da tuberculose’’ foi submetido à Chamada CNPq/MCTI/DECIT/MS/SCTIE Nº 29/2023 e busca avaliar o papel do enfermeiro no cuidado longitudinal de pessoas em tratamento preventivo da tuberculose. Com base em metodologias quantitativas e qualitativas, o estudo já levantou dados sobre conhecimentos, atitudes e práticas de profissionais em municípios como Vitória (ES) e Ribeirão Preto (SP).
Os resultados preliminares indicam desafios como centralização das decisões no médico, baixa adesão ao tratamento e dificuldades estruturais nos serviços. Ao mesmo tempo, destaca-se a relevância de equipes multiprofissionais e da atuação da assistência social. O estudo prevê ainda a comparação de indicadores operacionais entre municípios de intervenção e controle. Coordenado pela Mobilização Social da REDE-TB (Carla Almeida), o Comitê Comunitário de Acompanhamento de Pesquisa (CCAP) vem participando ativamente do estudo, contribuindo com a análise do protocolo e dos instrumentos de coleta. Além disso, desenvolve uma série de ações de engajamento comunitário, sendo um dos responsáveis por compartilhar os resultados junto às comunidades. O comitê conta com um total de 10 membros distribuídos por todos os sítios do estudo.
Educação em saúde para o enfrentamento da coinfecção TB-HIV: uma estratégia para ampliar o acesso ao tratamento preventivo

A coinfecção TB-HIV permanece como um dos maiores desafios da saúde pública no Brasil. Em 2023, o país notificou mais de 80 mil casos novos de tuberculose, sendo 9,3% em pessoas vivendo com HIV/aids (PVHA.
Diante disso, a pesquisadora Dra. Gabriela Magnabosco lidera o projeto “Rastreio e tratamento da infecção latente pelo Mycobacterium tuberculosis em pessoas vivendo com HIV/aids no Brasil”, foi submetido ao Edital CNPq Nº 31/2024, com foco na qualificação dos serviços de saúde por meio da educação em saúde e capacitação de profissionais nos Serviços de Atenção Especializada (SAE). O objetivo é ampliar o rastreio da infecção latente (ILTB) e aumentar a implementação do TPT nesse público.
A proposta está alinhada às diretrizes do Ministério da Saúde, da Organização Mundial da Saúde (OMS) e aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), contribuindo diretamente para a meta de eliminação da tuberculose até 2035. Entre as metas do projeto, está o aumento em 50% da cobertura do TPT entre pessoas vivendo com HIV.
Atendimento itinerante para pessoas com TB-DR: estratégia busca ampliar adesão ao tratamento e reduzir desigualdades no SUS

O projeto “Ambulatório Itinerante: Melhoria da adesão ao tratamento da Tuberculose Drogarresistente em um município da Baixada Fluminense, RJ”, coordenado por Paulo Victor Viana (CRPHF/ENSP/Fiocruz), foi submetido à Chamada CNPq nº 29/2023, propõe um modelo de cuidado itinerante para ampliar o acesso ao tratamento especializado em Nova Iguaçu (RJ). A iniciativa busca reduzir o absenteísmo, melhorar a taxa de cura e evitar interrupções no tratamento da TB-DR, por meio de consultas mensais em unidades de saúde locais, com atuação de equipe multidisciplinar.
Os resultados preliminares indicam maior adesão às consultas e fortalecimento do vínculo entre pacientes e profissionais. O projeto também promove ações de educação em saúde e engajamento comunitário, com produção de materiais acessíveis e estratégias de divulgação científica. A experiência contribui para o fortalecimento do SUS e pode ser replicada em outros contextos, especialmente em áreas de difícil acesso e alta vulnerabilidade.
Sequenciamento genético avança no diagnóstico da tuberculose resistente no SUS

Coordenado pela Profa. Ana Márcia de Sá Guimarães (Instituto de Ciências Biomédicas da USP), o projeto “Avaliação da implementação do sequenciamento de genoma completo para o diagnóstico, detecção de resistência e escolha de esquema terapêutico da tuberculose em condições de prática clínica” propõe a utilização do SGT como ferramenta diagnóstica na rotina do SUS. A pesquisa envolve múltiplas instituições, como o Instituto Adolfo Lutz, Unifesp, FMUSP, Unicamp e UFMG.
Com fases voltadas à padronização de protocolos, interpretação de laudos e avaliação de custo-efetividade, o estudo prevê um ensaio clínico pragmático em populações prioritárias. O projeto foi submetido à chamada pública CNPq/MS/SCTIE/DECIT/SEMS/CGAN/DAPES n° 29/2023, no âmbito do Programa de Pesquisa para o SUS (PPSUS), e tem potencial de transformar o enfrentamento da TB resistente no Brasil. Coordenado pela Mobilização Social da REDE-TB (Carla Almeida), o Comitê Comunitário de Acompanhamento de Pesquisa (CCAP) vem participando ativamente do estudo, contribuindo com a análise do protocolo e dos instrumentos de coleta. Além disso, desenvolve uma série de ações de engajamento comunitário, sendo um dos responsáveis por compartilhar os resultados junto às comunidades. O comitê conta com um total de 6 membros distribuídos por todos os sítios do estudo.
Estudo investiga vulnerabilidades de mulheres e idosos em situação de rua diante da TB, HIV e sífilis

Coordenado por Joilda Silva Nery, o projeto “Tuberculose, sífilis e HIV/aids entre mulheres e pessoas idosas em situação de rua: estudo multicêntrico em quatro capitais do Brasil” foi submetido à Chamada CNPq nº 31/2024 busca compreender os fatores associados ao adoecimento dessas populações e as barreiras enfrentadas no acesso à saúde. A pesquisa envolve as cidades de Salvador, Belo Horizonte, Vitória e Porto Alegre, com foco em metodologias mistas e participação ativa de movimentos sociais.
O estudo prevê análises quantitativas e qualitativas, mapeamento da rede de cuidados, identificação de estigmas e desenvolvimento de tecnologias sociais para diagnóstico e prevenção. Os resultados serão divulgados em materiais acessíveis à sociedade civil e a gestores, promovendo diálogo e estratégias de enfrentamento das iniquidades que afetam uma das populações mais vulnerabilizadas do país.
Avaliação do Standard M10 mostra elevada acurácia para diagnóstico da tuberculose e detecção de resistência

O estudo clínico multicêntrico para validação do teste molecular Standard M10, voltado ao diagnóstico da tuberculose e à detecção de resistência à rifampicina e isoniazida, foi conduzido pelo CPT-UFRJ, sob coordenação do pesquisador Dr. Afranio Kritski, em parceria com a REDE-TB, em cinco cidades brasileiras. Com foco na acurácia e análise econômica, a pesquisa foi realizada nos centros de referência de cinco cidades do Brasil: Duque de Caxias (RJ), Manaus (AM), Ribeirão Preto (SP), Rio Grande (RS) e Santos (SP), com apoio das universidades UFMG, UFRJ e UERJ. O Comitê Comunitário de Acompanhamento da Pesquisa (CCAP) é coordenado em parceria com a REDE-TB (Dr. Ezio Távora) e conta com um total de 16 membros em todos os sítios do estudo.
Financiado pela Chamada CNPq 29/2023 com recursos do Ministério da Saúde, o projeto recebeu apoio técnico da CGLAB e da fabricante do teste para suprimento de insumos e estrutura de monitoria. Embora ainda não incorporado ao SUS, o M10 foi comparado a métodos já consolidados, como Xpert Ultra e MGIT. Os resultados finais serão apresentados em webinário nacional, previsto para 14 de julho de 2025, com destaque para a contribuição da ciência colaborativa e participativa.
MIRA-TB amplia acesso ao diagnóstico e tratamento da tuberculose entre migrantes no Brasil

Coordenado pelo Prof. Dr. Ricardo Arcêncio (EERP-USP) e financiado pela Chamada CNPq 29/2023, o Projeto MIRA-TB atua na implementação de tecnologias para rastreamento e adesão ao tratamento da tuberculose entre migrantes internacionais, refugiados e apátridas no Brasil. Com metodologia pautada na ciência da implementação, o estudo realiza busca ativa, triagem com PPD e inicia tratamento com o esquema 3HP, além de comparar diferentes modalidades de supervisão terapêutica (TA, TDO-C e VDOT) em municípios como Boa Vista, Belém, Foz do Iguaçu, Brasília e Ribeirão Preto.
A iniciativa envolve produção de materiais educativos em múltiplos idiomas, capacitação de profissionais de saúde e articulação com redes locais, incluindo a participação ativa do Comitê Comunitário de Acompanhamento de Pesquisa (CCAP), com 16 representantes nos territórios. O CCAP é coordenado em parceria com a REDE-TB (Dr. Ezio Távora) e conta com um total de 16 membros em todos os sítios do estudo. O projeto enfrenta desafios como barreiras linguísticas e instabilidade na gestão municipal, mas avança na construção de estratégias para ampliar o acesso e a adesão ao cuidado, com previsão de divulgação dos resultados em eventos científicos e seminários do CNPq.
Tuberculose e Custos Catastróficos: Busca de Evidências em Cidades dos estados do Nordeste

O estudo coordenado por Victor Santana Santos investiga o impacto financeiro da tuberculose entre indivíduos diagnosticados e seus familiares e está sendo realizado em 9 municípios prioritários dos estados de Alagoas e Sergipe. A pesquisa foca nos custos diretos e indiretos relacionados ao diagnóstico, rastreamento de contatos e tratamento, comparando os protocolos atuais com as estratégias do consórcio internacional Start 4 All. A meta é quantificar os chamados “custos catastróficos” — que comprometem mais de 20% da renda anual familiar — e propor caminhos para mitigá-los, especialmente em populações em situação de vulnerabilidade.
Realizado os estados de Alagoas e Sergipe, considera também os impactos da infecção latente da tuberculose (ILTB) e as lacunas no acesso à prevenção. Além da coleta de dados clínicos e socioeconômicos, a iniciativa inclui grupos focais com pessoas afetadas e representantes da sociedade civil, buscando compreender os entraves à adesão ao tratamento. Com base nessas evidências, o projeto pretende subsidiar políticas públicas mais eficazes, orientadas à proteção social e ao fortalecimento da resposta nacional à doença.
Farmacocinética de tuberculostáticos em pacientes críticos: foco na formulação dispersível

O estudo coordenado pelo Dr. Francisco Beraldi de Magalhães investiga a farmacocinética da rifampicina, isoniazida e pirazinamida administradas por sonda nasogástrica em pacientes com tuberculose internados em unidades de terapia intensiva. A pesquisa avalia o desempenho da formulação dispersível em comparação à prática usual de maceração dos comprimidos de dose fixa combinada, método que pode comprometer a estabilidade dos medicamentos e resultar em perdas significativas durante a administração.
A análise envolve quatro etapas: perfil de dissolução in vitro, avaliação farmacocinética em pacientes críticos, estudo farmacodinâmico das cepas isoladas e construção de modelo populacional para simulação de dose terapêutica. Os dados preliminares indicam letalidade elevada (93%) e perdas de fármaco que variam entre 5,7% e 54,7% durante o uso de sondas. O estudo busca oferecer evidências para otimizar o uso de tuberculostáticos em contextos de alta complexidade clínica, contribuindo para maior eficácia terapêutica em pacientes vulneráveis.
Tecnologia e inovação no enfrentamento da tuberculose nas prisões brasileiras

Coordenado pelo Dr. Julio Croda, o projeto investiga estratégias inovadoras para a detecção precoce da tuberculose em unidades prisionais da região Centro-Oeste do Brasil — contexto marcado por alta incidência da doença. A proposta combina o uso de radiografia portátil digital com interpretação automatizada e a avaliação do teste Xpert-MTB-Host-Response (Xpert-MTB-HR), com foco em populações privadas de liberdade. A prevalência de TB entre os participantes foi de 4,1%, e os resultados demonstraram alta acurácia do sistema LunitTB acoplado ao equipamento FDR Xair, com AUC de 0,89.
O estudo busca suprir uma importante lacuna de evidências sobre métodos eficazes de busca ativa de casos de TB no sistema prisional, onde o risco de transmissão é elevado. A implementação dessas tecnologias no Sistema Único de Saúde (SUS), especialmente em estabelecimentos penais com alta carga da doença.. Com base em evidências sólidas, a pesquisa poderá contribuir para políticas públicas mais eficientes e para a redução das desigualdades no acesso ao diagnóstico da tuberculose no Brasil.
Prevalência de Infecção Latente por Mycobacterium tuberculosis e taxas da sua Progressão para Doença Ativa em São Paulo, Brasil

Coordenado pelo Dr. Fredi Alexander Diaz Quijano, o estudo busca estimar a prevalência da infecção latente por Mycobacterium tuberculosis (ILTB) e suas taxas de progressão para a forma ativa da doença no estado de São Paulo. A proposta integra dados de notificação de casos, inquérito populacional e revisão sistemática da literatura para calcular as taxas de reativação por grupos de risco. O projeto responde a um desafio central no controle da tuberculose: entender melhor quem está em risco de adoecer para, assim, direcionar ações preventivas mais eficazes.
A metodologia inclui inquérito com 1.600 pessoas em regiões urbanas e interioranas, avaliação com prova tuberculínica, e cruzamento com dados do sistema de vigilância. A partir disso, serão estimadas as pessoas-ano em risco e a proporção de casos atribuíveis à reativação. Os resultados devem subsidiar melhorias nas estratégias de rastreamento, prevenção e alocação de recursos no SUS, contribuindo para reduzir a transmissão e apoiar a eliminação da tuberculose como problema de saúde pública.