Consultório de Rua: Semsa se reúne com técnicos da Secretaria de Estado da Saúde para definir estratégias do programa no município
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Para alinhar e definir ações do programa “Consultório de Rua”, que está sendo implantado no município, equipes da Secretaria de Saúde de Aracruz (Semsa) se reuniram, na manhã desta quarta-feira (16), com representantes da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) e do Instituto Capixaba de Ensino, Pesquisa e Inovação em Saúde (ICEPi). O encontro aconteceu na sala de reuniões da Semsa.
O programa tem objetivo de oferecer à população em situação de rua e em vulnerabilidade social o acesso aos serviços de saúde. Esse público tem necessidades como o acesso à água, comida, local para banho e outros problemas que agravam as condições de saúde, como problemas mentais, feridas, hipertensão, HIV, tuberculose e questões como gravidez.
“Implantar o programa Consultório de Rua em Aracruz tem uma importância significativa, onde vamos ofertar o acesso a serviços essenciais a essas pessoas, que segundo dados do Ministério da Saúde, passam de 80. Além disso vamos fazer com que eles se sintam abraçados pela sociedade e proporcionar o acolhimento e um atendimento mais humano diante das necessidades apresentadas”, destacou a secretária de Saúde de Aracruz, Rosiane Scarpatt.
De acordo com a secretária, equipes já estão na rua fazendo o reconhecimento dessas pessoas. “Em parceria com a Secretaria de Desenvolvimento Social e Trabalho (Semds), nossos colaboradores têm realizado o diagnóstico coletando as informações desse público para assim, definirmos as estratégias de intervenção junto à rede municipal de saúde”.
Aracruz foi o único município do norte capixaba que fez a adesão do programa em 2021, se juntando às cidades da Grande Vitória e São Mateus. Os atendimentos serão realizados na Unidade de Saúde do bairro Vila Rica e terão profissionais à disposição como enfermeiros, psicólogos, assistente social e técnico de enfermagem.
“Sabemos que existem muitas pessoas que vivem na rua ou em vulnerabilidade e têm necessidades de acesso à saúde .Por isso precisamos oferecer esse tipo de serviço dentro da realidade que elas vivem”, comentou João Ferreira, coordenador do projeto.