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Depressão entre Sintomáticos Respiratórios e Pacientes com TB no CMS Caxias

Publicação: 26 de dezembro de 2018

(Anna Cristina Carvalho – IOC Fiocruz)

O objetivo da pesquisa apresentada pela Anna Cristina Carvalho foi estimar a prevalência do episódio depressivo maior e os fatores clínicos epidemiológicos associados a essa ocorrência, envolvendo pacientes com suspeita de tuberculose e sintomáticos respiratórios atendidos no Centro Municipal de Saúde de Duque de Caxias (RJ). O estudo realizado de 2015 a 2016 foi do tipo transversal com diagnóstico levantado a partir de questionários padronizados e validados internacionalmente.

O paciente com depressão procura menos o serviço de saúde, por isso tem maior propensão à progressão da doença, além do alto risco de abandono do tratamento e do surgimento de resistência. O componente psiquiátrico torna a interação das doenças altamente complexa, mas os determinantes sociais também têm destaque no desfecho do tratamento.

Foram entrevistados 360 sintomáticos respiratórios num questionário sociodemográfico e no teste PHQ9, que é baseado em nove perguntas e gera um escore de marcação de gravidade variável de 0 a 27 pontos. Desses, 95 foram positivos para o episódio de depressão maior, considerada uma elevada prevalência.

Numa análise comparativa de pacientes com e sem tuberculose ativa, foi visto que os portadores da doença tinham uma idade inferior em relação aos sem tuberculose, maior alteração de apetite, massa corpórea mais baixa e duração superior de tosse. Não houve diferença significativa entre a depressão dos pacientes com e sem tuberculose. A análise de variáveis classicamente associadas ao risco da depressão, como uso de drogas e álcool, mostrou que o sexo feminino ocorreu duas vezes mais entre pacientes com depressão.

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