Publicação: 18 de março de 2024
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Em 24 de março é celebrado o Dia Mundial da Tuberculose — uma das doenças infecciosas mais mortais do mundo. Globalmente, o Brasil ocupa o 20º lugar em termos de incidência e é classificado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como um dos 22 países onde a carga de tuberculose é considerada elevada1. Entre as inovações que estão impactando diretamente no combate à tuberculose, está o Sequenciamento Genético de Nova Geração (NGS).
Em 2023, a OMS anunciou a recomendação do uso da tecnologia para diagnóstico de pacientes que possuem resistência a antibióticos. Esse foi um passo importante para a ampliação da discussão acerca da genômica na detecção, identificação e erradicação da doença.
“O Sequenciamento Genético tem um papel fundamental na vigilância sanitária e na identificação do perfil de resistência a medicamentos”, destaca Vagner Simões, Country Manager da Illumina no Brasil.
Ele completa que a tecnologia permite que seja possível analisar a variação genética da doença e rastrear possíveis surtos e eventos de transmissão. Quanto ao impacto na identificação de resistência, Fernando Rivadavia, gerente do time de Genomics Specialists da Illumina na América Latina, explica que o NSG é a alternativa tecnológica mais avançada para a detecção e, consequentemente, permite uma resposta mais ágil para auxiliar no tratamento.
“A agilidade é o principal benefício desse tipo de exame, já que o resultado sai em poucos dias identificando o patógeno e os marcadores de resistência importantes para o tratamento, enquanto os testes baseados em cultura podem demorar mais de 6 semanas para gerar um resultado, que inclusive pode ser inconclusivo”, completa.
Atualmente, o Brasil conta com o “Plano Brasil livre da tuberculose”, que possui quatro fases de execução. As metas são: alcançar uma redução de 90% do coeficiente de incidência da TB e uma redução de 95% no número de mortes pela doença no país até 2035.2
