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Diabetes, hipertensão, covid e tuberculose são mais comuns em refugiados

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Doenças crônicas, como hipertensão e diabetes, e infecciosas, como covid-19 e tuberculose, figuram como mais prevalentes em migrantes e refugiados do que em brasileiros, segundo reporta estudo de pesquisadores da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) e colaboradores de instituições nacionais e internacionais. Oito entre dez dos refugiados escutados pela pesquisa dependem do Sistema Único de Saúde (SUS) para diagnóstico e tratamento de saúde. Os dados estão em artigo publicado na sexta-feira (10) na “Revista Latino-Americana de Enfermagem”.

A pesquisa, que contou com apoio financeiro da Organização Mundial da Saúde (OMS), coletou dados relacionados à saúde de 553 refugiados e migrantes do país de 17 de agosto a 30 de outubro de 2020 por meio de questionário online composto por perguntas em português ou espanhol. Tais informações foram divididas em oito categorias: dados pessoais, dados sobre migração, populações vulneráveis, dados socioeconômicos, tuberculose, histórico de saúde, covid-19 e seguro e sistema de saúde. Os participantes do estudo se declaram estrangeiros, residentes no Brasil e maiores de 18 anos e representam cerca de 1% dos refugiados no país que, em 2021, contava com uma estimativa de 60 mil pessoas reconhecidas nesta condição, segundo a Agência da ONU para Refugiados (ACNUR).

Fonte: https://www.uol.com.br/vivabem/noticias/redacao/2023/02/10/diabetes-hipertensao-covid-e-tuberculose-sao-mais-comuns-em-refugiados.htm