Planalto Norte tem segunda maior taxa de cura da tuberculose em SC
Índice de cura foi de 77,5% durante o ano de 2023
Dados presentes no informativo epidemiológico Barriga Verde, da Diretoria de Vigilância Epidemiológica do Estado (Dive) de Santa Catarina, apontam que a região do Planalto Norte registrou a segunda maior taxa de cura da tuberculose no ano de 2023, com um índice de 77,5%.
Ainda que a taxa de cura na região do Médio Vale do Itajaí seja superior à do Planalto Norte, com 78,2%, há também uma taxa de pacientes que abandonaram o tratamento, que é de 3,4%, enquanto que no Planalto Norte nenhuma desistência foi registrada durante o ano de 2023.
Neste sentido, tais regiões foram as únicas que atingiram as metas estabelecidas pelo Programa Nacional de Controle da Tuberculose, de ao menos 77,5% de cura e menos de 5% para abandono de tratamento.
A maior taxa de desistência do tratamento para tuberculose em Santa Catarina no ano de 2023 foi registrada na região da Grande Florianópolis, com um índice de 30,4% e apenas 44,8 de cura, figurando a terceira mais baixa estatística relacionada à cura da doença.
No Extremo Sul do Estado, apenas 37% de taxa de cura foi registrada no ano passado, com índices de desistência do tratamento em 12,3%.
O coeficiente de mortalidade por tuberculose em Santa Catarina, de acordo com os dados da Dive, apresentou queda entre os anos 2014 a 2016. Já partir do ano 2016, é possível observar um aumento até o ano de 2019, com queda nos anos de 2020 e 2021, e novo aumento a partir de 2022.
Na região do Planalto Norte, de acordo com estatísticas do DataSus, órgão do Ministério da Saúde que coleta e processa dados de saúde, apenas duas mortes por tuberculose pulmonar foram registradas entre os anos de 2020 e 2024, sendo uma em Mafra e outra em Canoinhas.