Rede Brasileira de Pesquisas em Tuberculose (REDE-TB): missão de desenvolvimento científico para eliminar a tuberculose
.
Desde seu lançamento, a Rede Brasileira de Pesquisas em Tuberculose REDE-TB tem contribuído significativamente para a produção científico-tecnológica no Brasil. Este estudo teve como objetivo buscar essa contribuição nas áreas estratégicas de prevenção, diagnóstico e tratamento da tuberculose, relevantes para o cumprimento da Agenda 2030 para o Fim da Tuberculose. Métodos: A pesquisa foi baseada em um levantamento nas bases de dados Lilacs e Embase/MEDLINE, focando em estudos primários e secundários sobre tuberculose publicados entre 2018 e 2023 vinculados à REDE-TB. Foram extraídos dados de identificação, abrangência, local de estudo, delineamento, área e população estudada. A análise utilizou estatística descritiva e georreferenciamento. Resultados:Identificou-se 670 publicações, com 447 incluídas na revisão. Dentre estas, 315 (70,5%) foram publicadas em periódicos internacionais. A maioria dos estudos no Brasil ocorreu no Rio de Janeiro (29,0%), seguido por São Paulo (19,2%), Rio Grande do Sul (13,8%), Paraná (11,6%) e Amazonas (10,7%). Após o Brasil, 24 (8,0%) estudos foram realizados na Índia, seguidos pela África do Sul (16 – 5,3%) e Uganda (10 – 3,3%). Os estudos apresentaram delineamentos variados, incluindo revisões de literatura e estudos epidemiológicos, com foco principal em tuberculose doença (56,4%) e, em menor proporção, em tuberculose infecção (12,6%). Conclusão: O estudo evidencia a importância da Rede Brasileira de Pesquisas em Tuberculose (REDE-TB) na produção científica e tecnológica sobre TB, contribuindo no desenvolvimento de estratégias de enfrentamento à doença no Brasil e no mundo.
Saiba mais: https://online.unisc.br/seer/index.php/epidemiologia/article/view/19425