Publicação: 15 de dezembro de 2023
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Entre os dias 10 a 15 de dezembro, ocorre em Durban, África do Sul, a Reunião da Cúpula de Inovação da Rede de Pesquisa da TB do BRICS. A maioria dos pesquisadores da delegação brasileira são coordenadores da REDE-TB. Além do presidente, Dr. Ricardo Arcêncio, também estão presentes a vice-presidente Dra. Erika Chimara, Dr. Afrânio Kritski, Dra. Anete Trajman, Dra. Valéria Rola, Dra. Ana Paula Kipnis, Dra. Anna Cristina Calçada e Dra. Joilda Nery.
A Rede de Pesquisa BRICS sobre Tuberculose é uma colaboração entre os países-membros do BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) para combater e pesquisar a tuberculose em escala global. Essa rede visa reunir esforços, conhecimentos e recursos para enfrentar os desafios associados à tuberculose, uma doença ainda prevalente em muitas partes do mundo.
Os países do BRICS têm uma alta carga de casos de tuberculose, e a colaboração entre eles é crucial para desenvolver estratégias eficazes de prevenção, diagnóstico, tratamento e controle da doença. Essa rede promove o intercâmbio de informações, a pesquisa conjunta e o desenvolvimento de abordagens inovadoras para lidar com a tuberculose.
Dentro dessa colaboração, são realizadas reuniões, simpósios e grupos de trabalho que abordam questões específicas relacionadas à tuberculose. A troca de conhecimento entre os países-membros é fundamental para impulsionar o progresso no campo da saúde e buscar soluções mais eficazes para combater essa doença.
A Rede de Pesquisa BRICS sobre Tuberculose visa criar uma abordagem unificada para lidar com a tuberculose, utilizando a experiência e a expertise de cada país para avançar na pesquisa, tratamento e prevenção da doença em escala internacional. Essa iniciativa é essencial para alcançar os objetivos globais de erradicação da tuberculose e melhorar a saúde pública em todo o mundo.
A tuberculose continua sendo uma preocupação para a África do Sul, assim como acontece com todos os países do BRICS e muitas nações. Estima-se que aproximadamente 300 mil pessoas contraiam TB todos os anos na África do Sul. Somente em 2022, foram notificados e colocados 224 mil pessoas no regime de tratamento. Embora a incidência de infecção esteja diminuindo, a África do Sul mantém a preocupação com a taxa de mortalidade inaceitável entre os pacientes com TB. Um dos principais impulsionadores da infecção por TB é o HIV – 48% dos pacientes com TB eram pessoas vivendo com HIV em 2022.
