
Tuberculose e Aids podem ser eliminadas no Brasil, diz novo diretor do Ministério da Saúde
Médico Draurio Barreira vai chefiar o Departamento de Vigilância de IST/Aids e Hepatites Virais, que foi alvo de cortes no orçamento no governo Bolsonaro.
O médico Draurio Barreira assume a direção do Departamento de Vigilância de IST/Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde buscando diminuir ou até eliminar doenças transmissíveis que ainda representam uma grave ameaça à saúde pública, como a tuberculose e a Aids.
Para isso, segundo ele, é preciso oferecer e ampliar o acesso a novas tecnologias para prevenção e diagnóstico no Sistema Único de Saúde (SUS), além da reabertura do diálogo com a sociedade.
“Eu acredito na possibilidade da eliminação dessas doenças, como a sífilis congênita, a tuberculose e até da Aids como problema de saúde pública”, disse.
Vale notar que:
- Eliminar é diferente de erradicar;
- Quando uma doença é eliminada, a taxa de infecção chega a quase zero ou zero. Ainda requer vigilância, mas não é considerado mais um problema de saúde pública;
- Quando uma doença é erradicada, significa a ausência total da possibilidade de transmissão, como é o caso da poliomielite no Brasil, freada por conta da vacinação.
- A meta global aprovada pelos estados-membros da ONU e liderada pelo UNAIDS para a eliminação da Aids como ameaça à saúde pública é até 2030.